sábado, 1 de dezembro de 2012

Fogo Frio - Dean Koontz, 1991.


Mais uma leitura ótima do Koontz. Estou me tornando cada vez mais fã desse escritor. Sempre apresentando figuras femininas muito fortes, com um enredo alucinante e uma história pra lá de aterrorizante, o Koontz tem uma receita bastante particular que faz com que seus livros constituam uma leitura prazerosa, fluida e envolvente. Indicadíssimo!

Ela cultivara uma qualidade transcendental, como uma projeção espectral, mais aparência do que conteúdo. Suas opiniões e atitudes eram inconscientes, baseadas menos em fatos e percepção do que em caprichos – caprichos de ferro, mas ainda assim caprichos –, e ela as expressava numa linguagem cheia de ostentação, mas imprecisa, inflada, mas vazia. P. 17

A própria Holly era também uma ambientalista, e ficou consternada ao descobrir que ela e Louise defendiam o mesmo lado de algumas questões. Era irritante para a ela ter aliados que lhe pareciam tolos; faziam suas próprias opiniões parecerem suspeitas. P. 17

Um sonho não realizado, independente de ser majestoso ou humilde, é uma tragédia para o sonhador que perdeu as esperanças. P. 96

Nada podia fazer em relação ao amor; simplesmente fazia parte dela agora, como sangue ou ossos ou nervos. P. 400